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Artrite e Artrose: saiba as diferenças
Confundida por muitos, possuem diagnósticos distintos
e podem ocorrer em todas as fases da vida

 
Keli Vasconcelos

As mais conhecidas formas das doenças reumáticas, a Artrite e a Osteoartrite - nome correto da popular “Artrose” - ainda confundem e assustam muita gente.


Toda inflamação nas articulações, as conhecidas “juntas”, é considerada como Artrite. Os sintomas são dores crônicas acompanhadas de calor, vermelhidão, inchaço, sensação de o corpo estar “enferrujado” pela manhã e dificuldade de locomoção.
Entre os 100 tipos pesquisados pela comunidade médica, a Artrite Reumatóide (AR) atinge 1% da população mundial, tendo sua origem ainda desconhecida e se não tratada corretamente pode desencadear deformidades agressivas. No Brasil, 1,8 milhões de pessoas têm AR, segundo dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). Para cada homem, três mulheres são vítimas do transtorno que pode acometer, além das “juntas”, outros órgãos como olhos e pulmão. A maioria das causas de Artrite é detectada por exames clínicos realizados pelo reumatologista.

Já Osteoartrite (artrose) atinge somente as articulações e é caracterizada pela degeneração progressiva da cartilagem, que com o tempo, pode desaparecer completamente. Na ausência completa ou parcial da cartilagem, os ossos roçam diretamente entre si, causando sensação de atrito, dor e limitação de movimentos.. Todas as articulações poderão ser atingidas pela artrose,porém, o quadril, os joelhos, os pés e a coluna (articulações de carga) são as mais atingidas, devido ao esforço a que são submetidas. Mulheres (em especial, no pós-menopausa) e homens na meia-idade estão sucessíveis, embora possa surgir em qualquer fase da vida.
Quase 70% dos idosos acima de 70 anos têm evidência em radiografias do mal, mas apenas a metade desenvolve os sintomas.

“Há, em grosso modo, dois tipos de ‘artrose’: a primária, sem causa aparente, geralmente relacionada a fatores genéticos. E a secundária: pode acontecer em conseqüência de um trauma ou processo inflamatório crônico. Mesmo que a Artrite Reumatóide seja bem distinta, ela pode levar a uma destruição articular”, explica Ari Stiel Radu,o presidente da Sociedade Paulista de Reumatologia e membro da SBR.

Ambas as doenças não têm cura. Entretanto, a medicina dispõe de diversas ferramentas para tratar e dar alívio aos pacientes; que vão de medicamentos ,próteses ortopédicas que substituem cartilagens até aromaterapia com produtos a base de hortelã pimenta para dor.
Há também uma explosão de técnicas modernas como equipamentos que emitem impulsos magnéticos (o PST - Pulse Signal Therapy) no combate à dor e recentemente foi aprovado um novo remédio pelo órgão norte-americano FDA (Food and Drug Administration) que promete melhorias aos pacientes com a resposta inadequada às drogas modificadoras do curso de doença, substâncias que impedem a progressão da AR (veja quadros).

Em setembro, será discutido no 26º Congresso Brasileiro de Reumatologia, com expectativa dos organizadores de reunir 2.000 profissionais, os novos recursos para o tratamento destes males.

Àqueles que não têm acesso às informações sobre os transtornos, equipes de voluntários com apoio de médicos formam entidades de ajuda. Este é o caso do Grupo de Pacientes Artríticos de São Paulo (GRUPASP) que trabalha desde 1999.

“Realizamos palestras semanais proferidas por reumatologistas, fisioterapeutas e psicólogos a fim de que possam obter todos os elementos necessários, pois pacientes bem informados significam indivíduos que se cuidam melhor”, diz Rioko Kudo , presidente da instituição,.
Além de todos estes cuidados, outros já se tornaram regra pregada pelos médicos: ter uma boa alimentação, praticar atividades de baixo impacto, como no caso a hidroginástica e a natação, e consultar um profissional quando persistirem dores (após quatro semanas). Toda tentativa é válida para manter uma vida mais saudável, normal e sem martírios.

Aliados contra a artrite e a artrose

Chega ao mercado farmacêutico, fabricado pelo laboratório Bristol-Myers Squibb, um remédio que tem como diferencial sua origem 100% biológica humana.

Segundo informações do fabricante, a indicação é aos pacientes adultos com resposta inadequada aos chamados medicamentos modificadores do curso da doença, os DMARDs (desease-modifying anti-rheumatic drugs, sigla em inglês), os mais utilizados atualmente para o tratamento da AR.

No final de 2005, a fórmula recebeu aprovação do FDA (Food and Drug Administration), nos Estados Unidos e o laboratório aguarda resposta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária no Brasil (Anvisa) para comercialização.

Para combater a AO é lançado o Glucoreumin que segundo o laboratório diminui o ritmo da
evolução da doença. Tendo o sulfato de glicosamina como princípio ativo, o Glucoreumin® chega ao Brasil pelas mãos do Zambon Laboratórios Farmacêuticos, empresa italiana presente no Brasil há mais de 40 anos. O medicamento foi desenvolvido pela Rottapharm, segunda maior indústria farmacêutica da Itália reconhecida mundialmente e pioneira na pesquisa desta substância.

Segundo o laboratório, por ter um processo de produção único e patenteado, o Glucoreumin® conseguiu resultados clínicos mais eficientes que os concorrentes e com custo final mais acessível para o consumidor. Podendo ser ministrado em dose única proporciona maior adesão ao tratamento.

Técnica de impulsos magnéticos promete combater a dor:
A principal queixa dos artríticos é a dor. Entre as soluções para o incômodo está a técnica do PST (Pulse Signal Therapy), equipamento tem como base o emprego de pulso magnético, utilizada na Europa e no Canadá e existente no Brasil há quatro anos.
“A terapia consiste em aplicações de ondas eletromagnéticas, inconstantes e de baixa intensidade, entre 12 (para ombros e quadris) e nove (nas demais articulações) sessões. É indolor e não causa indisposição ao paciente.”, diz Allon Idelman , fisioterapeuta da Clínica Vertebrae Reabilitação e Inclusão.

As contra-indicações estão aos portadores de próteses de ferro ou aço e a constatação prévia de tumores ou câncer. Segundo dados fornecidos, a melhora na dor crônica chega até 70%. Contudo, o tratamento é complementar. “O PST é um coadjuvante, ou seja, o paciente deve continuar com seu tratamento habitual, seja medicamentoso e terapêutico”, completa o fisioterapeuta.
 

Serviço:
www.zambon.com.br
GRUPASP - Grupo de Pacientes Artríticos de São Paulo
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Sociedade Paulista de Reumatologia
http://www.reumatologiasp.com.br/apoio.htm
Sempre consulte seu médico.
Não tome medicamento sem prescrição