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Andropausa
A menopausa masculina.

Os homens, como as mulheres, também entram em andropausa, que nada mais é do que uma perda da produção hormonal da testosterona. A partir dos 30 anos, eles começamos a perder 1% da testosterona ao ano. Ao redor de 50 anos já terão perdido 20%, o que acarreta uma crise de deficiência hormonal que chamamos de andropausa. A testosterona é o hormônio mais importante para os homens e tem funções essenciais ao bom desempenho masculino. Sua falta leva ao envelhecimento precoce e ao aparecimento de doenças. 
 

 

O aumento do peso, a perda da massa e flacidez muscular, as manchas escuras no dorso da mão, os cabelos mais finos e sem brilho, além do aumento do colesterol e triglicérides, são sintomas visíveis da baixa produção de testosterona sem falar, é claro, da perda da libido e potência sexual. Sintomas como irritação, nervosismo, esquecimentos, tendência à tristeza e depressão e humor oscilante também são freqüentes. Como se vê, sem testosterona nós não podemos viver.

Para diagnosticar a andropausa, além dos sintomas, o médico especialista precisa avaliar os seguintes exames laboratoriais: FSH, (Hormônio Folículo Estimulante), LH (Hormônio Luteilizante), o nível da testosterona total, a quantidade do SHBG (Proteína carreadora dos hormônios sexual) e a FAI (Índice Androgênico Livre).

Se o FAI estiver abaixo de 0,7, o paciente já está entrando em Andropausa.
O tratamento consiste em repor a testosterona de acordo com os exames, sempre na forma de gel transdérmico, para evitar a passagem da testosterona pelo fígado já que reposições por drogas injetáveis ou por pílulas levam à diminuição das enzimas hepáticas e à perda das funções do fígado.

A correção da testosterona deve ser feita o quanto antes, visto que a andropausa, ao contrário da menopausa, não é abrupta, vem aos poucos, passando na maioria das vezes desapercebida. Além do tratamento da andropausa descobriu-se outras indicações para o uso da testosterona, tais como: tratamento de angina e infarto, melhora da função endotelial e tratamento de distúrbios isquêmicos, da artrite reumatóide, da colite, do lúpus, da asma e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), apnéia do sono e do Mal Alzheimer, pois reduz ApoE4, a proteína formadora das placas de amilóide que degeneram as células nervosas.

Segundo o Dr Jens Moller(M.D. Chlolesterol. Springer Verlag. Berlin 1997 – President of the European Organization for the Control of Circulatory Diseases), a testosterona é “incomparavelmente mais eficiente em normalizar o transporte celular de glicose e nutrientes do que qualquer droga convencional em uso no mundo atualmente” – fato que justifica seu uso na diabetes 2 dos idosos. Importante acrescentar que a hiperplasia prostática benigna (HPB) não é causada pela testosterona ou seu derivado DHT (Dehidrotestosterona), mas, sim, por outros fatores.

Fique atento:
Se seu apetite sexual diminuiu, notou perda de energia, tem diminuído sua força ou resistência, tem ficado triste ou irritado e sua ereção tem ficado menos forte, você tem grande chance de já estar na Andropausa e já é necessário que dose seu FAI (Índice Androgênico Livre).
 

Fonte:
Dr. César de Souza Lima Colaneri, é médico endocrinologista, especializado na medicina
Antienvelhecimento e na Terapêutica Gênica e Celular no Idoso.
Telefone para contato: (11) 3884-8070 - Email: Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.