Saúde

OSTEOPOROSE

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OSTEOPOROSE

DEFICIÊNCIA DA VITAMINA D

O Brasil precisa criar um medicamento para suprir a deficiência da vitamina D na população do País. 
A falta dessa vitamina no organismo prejudica a saúde, principalmente de idosos. Sem ela, essa parcela da população está sujeita à perda de força muscular, das funções nos ossos e a diminuição do aproveitamento do cálcio que existem nos alimentos.  De acordo com um estudo recente, realizado em São Paulo pela Escola Paulista de Medicina, 40% da população acima de 65 anos sofrem com a carência de vitamina D.
 Até mesmo as regiões privilegiadas pela presença permanente do sol, que ajuda na produção desta vitamina, apresentam índices de deficiência. Porém, a predominância de casos ainda é em grandes centros urbanos.
 A carência de vitamina D no organismo, principalmente do brasileiro que vive nos grandes centros, tem origem nas mudanças de hábitos e de costumes. As pessoas que moram em grandes centros urbanos não têm mais o hábito de tomar sol e é por meio dos raios solares que o organismo produz naturalmente a vitamina.

 

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Alimentos podem ser antiinflamatórios naturais

Roseli Rossi

Adeus medicamentos! Os alimentos vão além da nutrição e tornam-se aliados na batalha contra doenças inflamatórias. O controle da inflamação é feito pelo corpo através de hormônios que a intensificam ou a diminuem a fim de permitir que o processo inflamatório ocorra quando realmente seja necessário, tanto para reparar uma lesão como proteger contra uma infecção. Os alimentos têm efeito importante nos níveis dos hormônios, podendo ativar ou inibir a ação inflamatória.
A dieta rica em alimentos antiinflamatórios pode prevenir e bloquear a inflamação, fortalecendo o sistema imunológico e o equilíbrio de todas as funções básicas do organismo. Entre os alimentos com maior ação antiinflamatória se destacam os ácidos graxos ômega-3, encontrados no azeite de oliva extravirgem e peixes de águas frias (salmão, atum, bacalhau, arenque, cavalinha, sardinha e truta). No organismo, estes ácidos são convertidos em substâncias semelhantes aos hormônios, que reduzem inflamações.
Chá verde, alho, aveia, cebola, crucíferas (brócolis, couve-flor e repolho), semente de linhaça, soja, tomate e uva são alimentos com substâncias bioativas que tem ação na modulação do processo inflamatório e são antioxidantes. “Algumas inflamações podem oxidar as células que constituem as paredes do vaso sanguíneo. No entanto, os alimentos antioxidantes podem ajudar a evitar estas lesões”, alerta a nutricionista Roseli Rossi.
A inflamação, muitas vezes, pode aumentar o risco de desencadear certas doenças, como: câncer, diabetes, doenças cardiovasculares, obesidade, Alzheimer, alergias e artrite. Para se alcançar o efeito de anular alterações no sistema imunológico, o cardápio de alimentos antiinflamatório deve ser composto de cereais integrais com baixo ou moderado Índice glicêmico (IG) e, consequentemente, baixa carga glicêmica.
Batata assada, batata frita, bolos, biscoitos, trigo branco, farinha integral e cream cracker são alguns dos alimentos que apresentam alto índice glicêmico que em vez de inibir a inflamação estimula.
“A inflamação não pode ser vista só como ponto negativo. Considerada uma resposta do organismo, ocorre tanto para melhorar um ferimento como proteger contra uma infecção”, completa a nutricionista Roseli. O processo inflamatório serve como barreira para os microorganismos não penetrarem nas mucosas e feridas de tal forma a comprometer o organismo. Além disso, a inflamação resulta na cicatrização de lesões.
Os hormônios que estimulam a inflamação são sintetizados a partir dos ácidos graxos ômega-6, encontrados em óleo de milho ou girassol, soja, sementes de girassol, gergelim, castanhas e nozes. “Os ácidos graxos ômega-6 estimulam a inflamação e os ácidos graxos ômega-3 diminuem o processo inflamatório. Por isso a necessidade de consumi-los em equilíbrio” afirma a nutricionista.
SERVIÇO
 Roseli Rossi
 www.equilibrionutricional.com.br

 

Você pode repetir?

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Você pode repetir?

Bárbara Raffaeli
Ouvir bem é fundamental para poder participar da sociedade, seja no trabalho ou no convívio familiar. Por isso, ao menor sinal de dificuldade auditiva, vale consultar um médico: modernos aparelhos podem recuperar os mais sutis dos sons, seja os de uma complexa sinfonia musical ou de uma conversa sussurrada. 
 
Com o avanço da idade não ouvir direito é comum, mas não é normal. A não ser aquela velhinha do programa A Praça é Nossa, ninguém precisa conviver com a perda auditiva. A audição é um sentido importante para um bom convívio social, se é afetada, conseqüentemente, a relação com as outras pessoas também é prejudicada.

Por não ouvirem direito, os idosos acabam não se expressando bem verbalmente, com isso as pessoas ao seu redor acabam por interpretá-los mal. O pior é que a falta de clareza no falar passa a imagem de que a pessoa está mentalmente confusa, distraída, e, injustamente, senil.
 

“A surdez no idoso constitui um dos mais importantes fatores de desagregação social. De todas as privações sensoriais, a perda auditiva é a que produz efeito mais devastador no processo de comunicação do idoso, sem contar que muitas vezes a deficiência auditiva pode ser acompanhada de um zumbido que compromete ainda mais o bem-estar daquele indivíduo”, explica o Dr. Sady Selaimen da Costa, presidente da Sociedade Brasileira de Otologia.

Os problemas de audição acontecem porque o ouvido humano, como todas as outras partes do organismo, envelhece, o que é chamado de presbiacusia.
Ninguém tem que viver com algo que incomoda se há soluções que podem amenizar o problema”, diz o Dr. Luis Carlos Alves de Sousa, coordenador da Campanha Nacional de Audição: “Assim como há o envelhecimento da visão e a pessoa passa a ver menos, com a idade ela também passa a ouvir menos. E como é natural usarmos óculos para poder amplificar as imagens, também deveríamos usar os aparelhos de amplificação sonora (AASI), também chamados de próteses auditivas, ou outros equipamentos auxiliares para a audição, sem nenhum preconceito, como forma de se minimizar os efeitos negativos da deficiência auditiva que tanto aflige as pessoas”, afirma Dr Sousa.

Os sintomas de quem começa a ter dificuldades para ouvir são vários e, segundo a fonoaudióloga Elisabetta Radini, a pessoa só se dá conta da deficiência da audição quando a perda já começa a mudar seus hábitos: “A pessoa só percebe a dificuldade auditiva quando ela interfere na vida social e muda algumas coisas no seu dia-dia, como a altura do volume da televisão”. diz Elisabetta.

A fonoaudióloga afirma ainda que, ao primeiro sinal de diminuição na audição, a pessoa deve procurar um médico especializado para avaliação do problema: “O médico, analisando o caso, pode indicar um remédio, uma cirurgia ou um aparelho, resolvendo rapidamente o problema”, aconselha.
 

Fique de ouvido “ligado” nos sintomas: 
• Redução na percepção da fala em várias situações e ambientes acústicos - O sintoma piora em ambientes ruidosos. Muitas vezes, a perda auditiva surge associada a um zumbido, o que piora o problema.
• Ouvir mas não entender - o idoso muitas vezes ouve o que a pessoa está falando, mas não entende.
• Alterações psicológicas - Depressão, embaraço, frustração, raiva, medo e outras alterações psicológicas podem surgir causadas por incapacidade pessoal de comunicar-se com os outros.
• Isolamento social - A interação com a família, amigos e comunidade fica seriamente afetada.
• Incapacidade auditiva - igrejas, teatro, cinema, rádio e TV.
• Intolerância (irritação) a sons de moderada à alta intensidade (principalmente os agudos) - Se a pessoa fala baixo, o idoso não ouve, se ela grita, o incomoda.
• Problemas de alerta e defesa - incapacidade para ouvir pessoas e veículos aproximando-se, panelas fervendo, alarmes, telefone, campainha da porta, anúncios de emergências em rádio e TV.
 
 
Dicas para quem convive com o problema
Não se trata de solução, mas algumas dicas podem ajudar os familiares e amigos do deficiente auditivo a contornar o problema:
1) Falar pausadamente e olhando de frente para a pessoa com dificuldade auditiva;
2) Falar em tom um pouco mais alto, mas sem gritar;
3) Caso a pessoa não compreenda bem, repetir o que foi dito empregando algumas palavras diferentes para aumentar a chance de compreensão;
4) Jamais falar gritando de outros aposentos da casa;
5) Incentivar uma avaliação médica do problema, e, se houver indicação, o uso de aparelhos auditivos;
6) Incentivar o uso de fones de ouvido para assitir televisão e escutar aparelhos de som;
7) Incentivar a instalação de alarmes luminosos para a campainha da casa e do telefone.

   

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Odontologia:
Postura bucal interfere na postura corporal

Muitos dentistas têm observado que, após a instalação de uma prótese ou da realização de algum trabalho odontológico maior, o paciente relata que dores de cabeça e dores cervicais desapareceram.
 
Roseli Luppino Peres
Achava-se que a boca era um sistema separado do restante do corpo. Hoje sabe-se que, quando a boca está em desequilíbrio, pode gerar problema em todo o corpo. Para se ter saúde é preciso obter equilíbrio em três fatores básicos: o emocional, o químico (funções orgânicas) e o postural.

Estes três fatores formam um triângulo eqüilátero, cujos lados têm uma interdependência. Quando um deles está em desequilíbrio, os outros dois também o estarão. O mesmo ocorre quando se equilibra um destes fatores. Este triângulo é chamado de “triângulo da saúde”.

Vamos focar apenas o fator postural, no qual o dentista, o médico ortopedista, o fisioterapeuta e os terapeutas corporais, de maneira geral, atuam conjuntamente.

A mandíbula é um osso que está preso ao crânio por músculos e ligamentos. Quando temos um desequilíbrio na posição da mandíbula, podemos ter uma alteração na posição do crânio, o que vai interferir na relação deste com a coluna cervical, favorecendo um desequilíbrio em toda a coluna vertebral. Há casos documentados mostrando que um problema postural bucal pode levar a problemas posturais gerais, como vemos nas imagens que ilustram a matéria.
 

 

A foto 1 mostra um problema de escoliose cuja origem está na má postura bucal. O paciente nos procurou por indicação de um médico ortopedista e o único tratamento realizado foi a recuperação da postura bucal. Existem testes que são realizados no consultório que podem nos mostrar como saber quando o problema de má postura geral é causado pela boca ou quando este problema é corporal, caso em que o paciente deverá ser encaminhado ao médico ortopedista ou ao fisioterapeuta.

Para que se compreenda melhor como essa interferência ocorre, é importante lembrarmos que nosso corpo é sustentado por um sistema que envolve o sistema nervoso e o sistema muscular, os dois juntos sustentam nossa postura corporal.

Todos os músculos estão interligados, a isso se chama de cadeias musculares. Por isso, um problema superior ( na região da boca, por exemplo) pode, através da cadeia muscular, levar a desequilíbrio a longa distância (até os pés), por uma questão de adaptação podemos ter conseqüências dolorosas por todo o corpo.

Muitos dentistas têm observado que, após a instalação de uma prótese ou da realização de algum trabalho odontológico maior, o paciente relata que dores de cabeça e dores cervicais desapareceram. Só não relatam dores mais distantes, como dores nas pernas e outras, porque erradamente se considera que a boca não tem nada a ver com essas regiões do corpo.
Devemos lembrar também que muitos problemas emocionais podem alterar a postura corporal e também levar a problemas odontológicos.

 

Quando se equilibra o sistema ao qual a boca pertence, o Sistema Estomatognático, podemos favorecer o equilíbrio respiratório, muscular, devolver a função bucal e, com isso, podemos ajudar o paciente a recuperar sua potência física. Muitos atletas hoje percebem que sua capacidade física melhora quando usam aparelhos ou placas reposicionadoras durante os exercícios físicos.

Não atletas também percebem que sua capacidade física melhora muito.
O tratamento para recuperar o equilíbrio postural bucal deve ser iniciado logo que se percebe que a criança está desenvolvendo algum problema, para que este não se instale. O trabalho preventivo é fundamental para o crescimento saudável da criança. O tratamento é indicado para crianças na mais tenra idade, como prevenção de problemas futuros até para aqueles que já perderam seus dentes naturais, de modo que se possa recuperar as dimensões e a postura corretas perdidas. Para este reequilíbrio são usados todos os tratamentos desenvolvidos pela odontologia, como ortopedia, ortodontia, próteses, restaurações etc.

O objetivo do tratamento é sempre recuperar o equilíbrio local (da boca), colaborando assim para a recuperação do equilíbrio geral. Não importa a idade do paciente, o procedimento poderá sempre melhorar sua qualidade de vida. Portanto, o nosso corpo funciona como uma unidade. Quando qualquer de suas partes entra em desequilíbrio, toda a unidade estará comprometida.
 


 


Serviços
Dr. Agné Cervo Peres
Dra. Roseli Luppino Peres
Dra.Gabriella Luppino Peres
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Andropausa
A menopausa masculina.

Os homens, como as mulheres, também entram em andropausa, que nada mais é do que uma perda da produção hormonal da testosterona. A partir dos 30 anos, eles começamos a perder 1% da testosterona ao ano. Ao redor de 50 anos já terão perdido 20%, o que acarreta uma crise de deficiência hormonal que chamamos de andropausa. A testosterona é o hormônio mais importante para os homens e tem funções essenciais ao bom desempenho masculino. Sua falta leva ao envelhecimento precoce e ao aparecimento de doenças. 
 

Leia mais: Andropausa

   

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